Ciclone Biguá causa estragos no Sul do RS e deixa cidades em alerta máximo
- Processamente
- Dec 15, 2024
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Fenômeno subtropical provocou ventos fortes e chuvas intensas, afetando centenas de pessoas e gerando transtornos em diversas cidades do Rio Grande do Sul.

O ciclone subtropical Biguá atingiu o sul do Rio Grande do Sul nas últimas 24 horas, deixando um rastro de destruição em várias cidades da região. Com ventos que chegaram a ultrapassar 80 km/h em alguns locais e chuvas volumosas, o fenômeno provocou alagamentos, queda de árvores, interrupção no fornecimento de energia elétrica e danos em residências.
Diversos municípios, como Rio Grande, Pelotas e Santa Vitória do Palmar, emitiram alertas de emergência devido à possibilidade de agravamento das condições climáticas nas próximas horas.
O que é o ciclone Biguá?
O Biguá é um ciclone subtropical, um fenômeno climático que se forma em regiões de transição entre áreas tropicais e temperadas. Ele se caracteriza por:
Ventos fortes e chuva intensa.
Formação em águas oceânicas quentes, mas com comportamento semelhante a ciclones extratropicais.
Segundo a Metsul Meteorologia, o Biguá está enfraquecendo lentamente, mas ainda pode causar transtornos significativos antes de se dissipar completamente.
Rastro do ciclone até agora:
Alagamentos em diversas cidades.
Queda de energia elétrica em mais de 10 mil residências.
Estradas bloqueadas por árvores caídas.
Cidades mais afetadas
Entre as localidades mais atingidas estão:
Pelotas: Relatos de alagamentos em áreas urbanas e queda de árvores em vias principais.
Rio Grande: Registros de ventos fortes e interrupções no transporte marítimo devido às condições perigosas no mar.
Santa Vitória do Palmar: Casas destelhadas e danos à infraestrutura pública.
Declaração da Defesa Civil:"Estamos em alerta para o monitoramento do avanço do ciclone e recomendamos que a população evite sair de casa durante os momentos de maior intensidade do fenômeno."
Previsão do tempo e próximos passos
De acordo com os meteorologistas, o ciclone Biguá está perdendo força gradativamente enquanto se desloca para o alto-mar. No entanto, regiões do litoral sul do estado devem continuar enfrentando chuvas e ventos moderados nas próximas 24 horas.
Recomendações para a população:
Evite áreas alagadas: Risco de choques elétricos e contaminação.
Cuidado com estruturas frágeis: Telhados e árvores podem ceder com ventos.
Acompanhe os alertas: Siga as orientações da Defesa Civil e dos institutos meteorológicos.
Impactos e medidas de emergência
As autoridades estão mobilizadas para lidar com os efeitos do ciclone:
Equipes de limpeza e remoção: Trabalham para desbloquear estradas e retirar árvores caídas.
Fornecimento de energia: Empresas de energia estão atuando para restabelecer o serviço.
Apoio a desabrigados: Famílias afetadas estão sendo direcionadas a abrigos temporários.
Número de pessoas afetadas:Até o momento, centenas de pessoas foram impactadas diretamente, com relatos de desalojamentos e perdas materiais significativas.
Conclusão
O ciclone Biguá serve como um alerta para a vulnerabilidade da região sul do Brasil a fenômenos climáticos extremos. Enquanto o fenômeno perde força, as autoridades continuam trabalhando para minimizar os impactos e garantir a segurança da população.
A colaboração entre Defesa Civil, governos locais e comunidades será essencial para enfrentar os efeitos do ciclone e promover a recuperação das áreas atingidas.
Referências
CORREIO DO POVO. Tempestade causa transtornos no sul do estado. 2024. Disponível em: https://www.correiodopovo.com.br. Acesso em: 14 dez. 2024.
METSUL METEOROLOGIA. Para onde vai o ciclone Biguá? Tempestade enfraquece ou ganha força? 2024. Disponível em: https://metsul.com. Acesso em: 14 dez. 2024.
ISTOÉ. Rio Grande do Sul em alerta para ciclone subtropical; veja cidades que podem ser afetadas. 2024. Disponível em: https://istoe.com.br. Acesso em: 14 dez. 2024.
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